O que dizem as ruas de São Paulo, por SHN

Tão paulistano quanto pastel de feira, caldo de cana e rolê na Augusta é o coletivo SHN de Eduardo Saretta, Haroldo Paranhos e Marcelo Fazolin. Ainda que formado na cidade de Americana, em 98, já existe tanto deles entre nós que já faz parte da cidade.

Espalhados da Zona Norte a Zona Sul, os stickers e lambes do SHN são marcantes e com certeza você já encontrou numa placa de trânsito, num muro ou em um café no centro. Nos últimos anos, as artes dos caras têm ganhado força na gringa, em festivais de música como o Womad e nas ruas de Paris, Londres, Turim e Los Angeles.

"SHN trabalha com ícones universais, re-significando o conceito de logotipo e marca em uma abordagem bem humorada e crítica. Apropriação e transformação de imagens, assim como a transposição para diversas mídias, atravessam a discussão proposta pelo coletivo", auto‐explicam.

que nesse copo passarinho não bebe (foto @ssshhhnnn)

que é necessário reviver a cidade (foto @ssshhhnnn)

que tem punk rock no Largo da Matriz (foto @ssshhhnnn)

que o Charm na Augusta tá dominado (foto @ssshhhnnn)

quem tem boca vai ao Copan (foto @ssshhhnnn)

que é importante estar atento (foto @ssshhhnnn)

que é preciso agradecer (foto de @fbrz) 

e espalhar amor (foto de @fbrz) 

O que dizem as ruas é uma série que criei no Malaguetas em 2014, unindo poesia, fotografia e arte de rua, três plataformas de criação que curto muito. Aqui você pode acompanhar O que dizem as ruas de Barcelona e O que dizem as ruas de Portugal, por Mari Pasini.