Festas para ferver em São Paulo no friozinho
Sté Reis
23/05/2018 13h16
Para quem já experimentou acordar cedo, tomar um café e curtir uma festa de dia ou não abre mão da farra mesmo nas temperaturas mais baixas, separamos algumas opções de festas e rolês para curtir as manhãs cinzentas ou o pôr do sol aconchegante de São Paulo no fervo.
Pôr do sol e bons drinks
A Balsa
Espaço de festas ao lado do Viaduto Santa Ifigênia, a Balsa de Elohim Barros é um bar que não é bar e além de shows de bandas e um restaurante no terceiro andar, abriga festas a tarde que lotam o terraço com vista para o centro antigo de São Paulo. Uma delas é a esporádica Compacto, com DJ Marky e uma seleção de discos de funk, soul, disco e R&B primorosa e a partir das 15h. Também abre de quinta, das 18h às 22h.
Café com techno
Carlos Capslock e Mamba Negra
Se você é fã de música eletrônica e está ligado no que rola na cena underground de São Paulo, já sabe que essas são duas festas imperdíveis. As duas têm como formato longas durações e after parties e locais revelados apenas no dia do evento. Além da madrugada, rola chegar às 6h da manhã e curtir até às 14h. Uma ótima opção para recarregar a vitamina D ao som dos melhores de DJs de techno da cidade. Consulte a agenda.
Brasilidades a tarde toda
Casa das Caldeiras
Na Barra Funda, a Casa das Caldeiras é patrimônio histórico tombado e abre toda semana com DJs que tocam o melhor da música nacional. A festa mais recente é a Madness for Friends, aos domingos a partir das 15h com nomes como DJ Nuts, Dubstrong e Tampenpi. O ambiente fechado garante o inferninho e o quintal é aberto com comes e bebes, jazz ao vivo e é kids friendly.
Na faixa
Void SP
A Void é uma loja e espaço cultural que recebe diversas festas durante a semana, algumas delas gratuitas. No próximo domingo, o Showcase Namíbia domina a tarde, abrindo as portas a partir das 15h, com apresentações, sets e artes de diversos coletivos negros da capital. Durante a semana, a Void também abre no fim de tarde no esquema happy hour com exposições. Vale lembrar que o Rio também tem sede.
Sobre a autora
Nascida e criada na periferia de São Paulo, Sté Reis estudou Jornalismo na São Judas e desde então escreve sobre sua relação com as ruas da capital. Se especializou em cultura underground, música e feminismo, foi repórter em UOL Entretenimento e tem textos publicados no Zona Punk, Youpix, Brainstorm9, Deepbeep, Rolling Stone, MTV e Facebook Brasil. É assistente de conteúdo do DJ Marky, do rapper Projota, e compartilha seus achados no Malaguetas, há mais de dez anos no ar.
Sobre o blog
Histórias de quem ocupa a cidade e dicas de intervenções urbanas, música, cultura pop e esportes de rua para quem encara o asfalto de São Paulo e busca novas formas de viver a capital.